Aos 19 anos pelo que me lembro conheci um certo cabeludo metido a rockstar que tinha uma fama de "encrenqueiro " no bairro de maranguape 1 PAULISTA/ PE. "É uma má companhia eles diziam", hoje em dia me pergunto o que é de fato uma má companhia? Pelo que me lembro desde o primeiro contato com o famoso" Chermont" apesar das divergências de personalidade, o que é natural entre duas pessoas de ambientes familiares e experiências pessoais diferentes, seu modo de se comportar com as pessoas próximas sempre era de algum modo "afável" e solicito mesmo que por muitas vezes talvez estivesse destruido por dentro. E mais uma vez como acho até hoje somos julgados por escolhermos modos de vida e caminhos de fazermos a nós proprios felizes diferentes do que o costume moral da sociedade quer nos impor, mas mesmo dito isto seria possivel ser feliz de forma plena? Chermont sabia que não, talvez por isso tinha seus momentos melancólicos e assim como ele se foi todos nós partiremos, a vida é efêmera, disso ele tinha plena consciência o tempo inteiro. Também não digo que era "santo" assim como eu também nunca fui, talvez por isso me identificava com sua companhia e diante disto dividi vários momentos que posso dizer foram alguns dos momentos mais felizes alegres e engraçados da minha vida, bar do metal, jogos de war e conversas na calçada regadas a vinho entre outras coisas. As lembranças que ficam são de, um otimo amigo, um músico virtuosissimo de talento animal, e um cozinheiro de mão cheia, Chermont vai em paz amigo, foi um prazer dividir parte da vida com você, ao som de "Pride" Damageplan, me despeço...
Alberto Kelevra
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